Coisinhas da Cheza: Recomeçando

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Olá Duquesas e Cavalheiros.

Hoje Venho com uma historia nova!

Como tenho uma paixão por um Lobo... Dai então, minha inspiração nasceu.

WOLF

A história começa bem antes de meu avô nascer, minha avó ao fazer seu bolo de chocolate começou a contar o que aconteceu há muito tempo atrás...

A chuva molhava todas as folhas e flores do jardim, nada de tão interessante acontecia a mais de sem anos em uma cidadezinha pacata aonde meu avô nasceu.

Havia uma lenda onde um único lobo sabe onde fica a montanha mais alta entre o vento sul. E lá ele guardava uma chave e um livro.

Então ai que a história começa. . .

Todos queriam possuir o livro e a chave, eram relíquias muito importantes que guardavam os segredos da Lua cheia e o uivo do lobo solitário.

A razão deste livro ser tão importante, e ser trancado pela chave escondida junto a ele, trás rituais místicos e principalmente é capaz de ensinar a única poção que faz despertar a filha da lua. Ela existiu por dois séculos e com um passe de mágica foi presa dentro do livro.

Tem uma beleza delicada. . . Cabelos longos e pele pálida como neve, olhos claros quase cinzas, uma voz melódica... Uma verdadeira filha da noite e rainha de todos os lobos.

Então interrompi minha avó perguntando se o lobo que protege esse livro mágico ainda existe.

Ela me respondeu misteriosa que não sabia bem ao certo. . .Senti ali que um momento mágico mexeu com meu coração. Eu queria muito encontrar esse livro e principalmente conhecer essa encantadora filha do luar.

Minha avó acrescentou que essa história vem de nossa família e é passada de geração para geração. Minha certeza de querer encontrar a filha da lua crescia.

Meu pai nunca me contou como conheceu minha mãe, mas não sei se faz sentido com a historia. Afinal algo novo começou a partir dali pra mim.

Interessei-me e quis saber mais e mais sobre, continuei a perguntar, se minha avó sabia aonde era essa montanha e como chegar lá senti em sua voz um aperto no peito, e algo que fosse impossível evitar. Ela finalizou com uma mensagem subliminar:

‘’ Em toda Lua cheia, a montanha mais alta é iluminada, com o vento sul, sente-se o cheiro perfumado da filha da lua, e correra sobre a fria neve até chegar ou pico da montanha e uivar, o livro estará na mesma direção. Dois corações iram bater juntos ‘’ Comi aquele bolo de chocolate a beira da lareira quente, e sentia a falta de alguma coisa.

Minha semana foi contando os dias e procurando saber como chega lá e esperando a lua cheia.

Ainda bem que e estou nas minhas férias de verão, e aqui na casa dos meus avós eu fico totalmente à vontade para qual quer coisa. Mas nasceu em mim como uma fonte de esperança, não se sabe bem de onde surgiu esse sentimento e pra onde vai me levar.

Vesti-me confortavelmente, deixei apenas um recado na geladeira que dizia:

‘’ - Vou passar o dia na casa de uns amigos, voltarei logo. ‘’

Sai de casa em direção as montanhas da cidade. Talvez minha avó tenha percebido ou desconfie que eu esteja indo atrás da garota. O trem da manha estava partindo para o sul. A forte neve caíra sobre a noite que passei viajando ate chegar a longa estrada que eu caminharia. Desci na estação indo em direção para qual quer lugar sozinho e perdido perto das montanhas, algo em mim me indicava a direção. Caminhei, fortemente sem desistir, por quatro dias. Meu alimento foi alguns biscoitinhos que trouxe no bolso, não me alimentaram completamente... E nem por isso foi motivo para desistir, encontrei pessoas isoladas naquela neve morando em casas simples como iglus, avistei em noites geladas uma breve aparição em meus sonhos da tal garota. Não sei bem seu nome, nem sei se realmente existia, senti saudade sem mesmo ter a conhecido pessoalmente. Eu realmente estava me apaixonando por alguém que poderia não existir.

Encontrei montanhas altas cobertas de neve não difíceis de ser escaladas, mas os obstáculos me mantiveram mais confiante de querer chegar até lá, qual quer lugar. Faltavam dois dias para a lua cheia e minha força só parecia crescer. Uma dor no meu peito surgiu, era uma saudade torturante me fez desmaiar a um pedaço alto da montanha da qual eu pulde me deitar. Vi novamente a linda garota de cabelos longos e suas brilhantes mechas vermelhas, um sorriso cheio de carinho e ternura. Havia me estendido à mão. Assim que eu tentei toca-la acordei e sem reação esfreguei meus olhos estufei o peito e continuei a subir a montanha encoberta de neve e mistérios.

Assim faltando apenas um dia para lua cheia, eu descobrira ali que cheguei na montanha mais alta. Talvez Aquela montanha foi esculpida, foi preciso três dias para escala então eu respirei um ar leve e esperei escurecer, sentei-me em uma pedra procurando que direção tomar. Era uma montanha que dava a grandes penhascos rochosos e altos, pareciam não ter fim assustadoramente eu segui a trilha que ali encontrei, os ventos sopravam para aquela direção, levantei-me da pedra e tomei rumo ali. Era algum tipo de Mata completamente fechada e inabitável, o gracioso foi ver o sol se por e iluminar um lindo jardim de rosas brancas e vermelhas, parecem bem cuidadas as ali ninguém parecia passar por milênios.

Novamente o vento sopra, sinto o cheiro leve de perfume doce, indecifrável se seria de alguma flor, o aroma me fez suspirar longamente. Sozinho, perdido, e sem entender se todas essas coincidências eram reais... Eu poderia ter desistido, não achei que conseguiria chegar tão longe assim... Que mulher era essa que me fez ter essa vontade de menino, de insistir e lutar inocentemente sem saber aonde eu poderia chegar...

A noite caíra e eu estava perante o jardim florido. A lua cheia se apresentava ao canto do céu. O escuro estrelado, a montanha de flores e neve. A meia noite se aproximava, meu corpo se manteve quente até o fim. Sensação estranha, meu olfato aguçou-se, corri a trilha na mata, meu paços estavam mais velozes.

Parei assustado.

Uma matilha de lobos olhando pra mim, pareciam me esperar ali parecia ter quase oitenta lobos. Eu queria correr, mas meus pés pareciam presos ao chão. A grande lua cheia se acomodava no céu. Quando me deparei com uma possa de água, a neve estava ali se derretendo, ao ver meu reflexo vi um lobo branco. Ao querer tocar meu rosto , assim que minhas mão se aproximavam vi patas enormes e brancas. O medo me fez querer 1gritar, e então um uivo saiu de minha voz. Todos os lobos abriram caminho se abaixaram me esperando passar, aquilo foi uma saudação a mim, ou eu estava muito enganado. Assim a lua cheia posta no céu, meu coração estremeceu, acho que o que eu senti ali foi amor. Então para o alto eu uivei pois não soube gritar o que realmente estava dentro de mim. O vento soprou-se lentamente, corri, o mais rápido que pulde encontrei uma gruta onde sua possa de fonte cachoeira tinha um formato iluminado em um único lugar. Olhei para cima após entrar na gruta a lua cheia dava de cima aonde eu estava. Vi no fundo da água uma caixa intocada, com meus caninos longos parei minha respiração, e meu focinho gelado alcançaram perfeitamente a maleta, Com mordidas consegui quebrar a trinca fechada por séculos ali. Encontrei um livro e uma chave. Tudo parou, as águas não se mexia os ventos não sopravam a lua iluminou apenas o livro que foi se abrindo misteriosamente. A chave virou-se na trinca presa ao livro. Mesmo ele estando debaixo da água da cachoeira da gruta, não tinha sinal de nenhuma folha molhada. O vento voltou a bater nas folhas das arvores até chegar as paginas do livro encantado, contra a luz da lua se levantou uma linda mulher. Meu corpo estremeceu, meus olhos não olhavam para outra coisa a não ser ela, eu realmente estava loucamente apaixonado pela linda moça que de paginas velhas surgira. As águas da guta voltaram a se movimentar. O vento forte acalmou-se, noite mais linda ficou quando ela deu seu primeiro passo em minha direção, sem dizer absolutamente nada, me mantive sem nenhum movimento, ela me abraçou e em meus ouvidos sussurrou.

- Eu sabia que viria. Meu nome é Amisty.